quarta-feira, 1 de junho de 2011

Balada de Glorfindon

Olá pessoal estou aqui para deixar mais uma poesia para vocês espero que gostem e não deixem de comentar!

Não tem muito haver com o poema, mas é uma imagem legal


Balada de Glorfindon


Nos verdes campos de Atergion
Morava um elfo ferreiro
de nome Glorfindon
de joias um poderoso refinador.

Em um outono belo.
Por Leowyn se apaixonou.
Seu coração imortal palpitou.
E a ela seu amor entregou.

Para provar sua devoção
em terras de escuridão
Buscou um minério raro.
Azul e belo como o horizonte.

Então no fogo ardente
e no tinir do martelo pulsante
Lapidou e formou belamente
Um anel que como estrela brilhava a noite.

Em cortejo pediu à Leowyn sua mão.
E ela com um sorriso retribuiu a paixão
E na primavera posterior.
Eles se uniram formando um só.

Mas triste é o desfecho dessa canção.
Pois uma batalha ameaçou essa paixão.
Mostrando que nem os elfos podem escapar.
Das lamurias que assolam as almas.

Em uma noite de grande lua.
A carruagem elfica se dirigia para Areliária.
Mas sua viajem foi interropida
Por um assalto que culminou em batalha.

Leowyn com o barulho chorava.
Enquanto Glorfindon a espada empunhava.
Orcs ateavam chamas e atacavam com massas.
No furor de uma batalha dramática.

Até o amanhecer perdurou o combate.
Elfos e orcs encontraram a morte.
No chão havia dor e sangue.
Mas a tristeza ainda seria mais forte.

Pois ao chegar em sua carruagem
Glorfindon chorou.
Ao ver o corpo da elfa que um dia amou.
Sabor amargo em seus labios provou.

E nem a lembrança de sua paixão.
Ficou em suas mãos.
Pois o anel de Leowyn na batalha foi perdido.
Levado por orcs ou furtado pelo destino.

E desse tempo até seu fim.
Chorou nas terras elficas de Aurim
Siliencioso e tão amargo.
Glorfindon o ferreiro solitário.

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