Não que ela fosse áspera, mas naquele momento a paciência lhe era ausente. Estava farta. De quê? Do silêncio angusntiante do elevador, do 'bom dia' cordial e obrigatório, das companhias que lhe faziam ausente, das tabelas matemáticas, tantos e tantos por cento, funções logarítimicas e exponenciais, pessoa humana, ser, sentido e senbilidade: calculada, presa e metrificada.
Chega de fugas e evasões sem sentido: silenciar junto com uma mata verde apenas tranquiliza, não soluciona. Drogas & narcóticos outros tão somente entorpecem, não resolvem. E nem se fale em práticas medititativas copiadas tais e quais receitas de bolo!
E não são lícitas, aqui, metáforas literárias previsíveis: "vida opaca" e "mundo cinza" não contemplam uma vida chorosa num quarto fechado e frio.
Naquele instante, agarrada a uma fotografia, ela chorou e soluçou aquilo. Aquilo que ela nem sabe o quê.
Um comentário:
nossa parece que tá falando de mim...
Emmanuelly
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